Associados/as da entidade, que completou 41 anos no último dia 21 de abril, também discutiram os desafios da advocacia popular diante de grandes empreendimentos
Nos dias 21 e 22 de abril, a AATR realizou a sua já tradicional Assembleia Geral Ordinária. Nesta 42ª edição, realizada em Salvador, foram dois dias dedicados a discutir e decidir os rumos da instituição nos próximos dois anos. Na ocasião, o corpo associativo deliberou e decidiu pela recondução do seu corpo diretor, tendo como membros/as reeleitos/as por unanimidade os/as advogado/as populares e associados da entidade João Regis, no cargo de Presidente, Marcos Napoleão, no cargo de Tesoureiro e Maria José Andrade, para o cargo de Secretária da Diretoria.
Associados/as da AATR em assembleia
O corpo associativo deliberou e decidiu por unanimidade a nova coordenação agora composta pelos/as advogado/as populares e associados da entidade André Sacramento, para o cargo de Coordenador Geral, Lays Franco, Coordenadora do setor Administrativo e Financeiro e Natiele Santos, que coordenará o setor de Programas da Associação. Na ocasião, também houve nova recomposição do Conselho Fiscal formada por Clóves Araújo, Edlange Andrade e Ana Luísa Barreto.
O momento também foi dedicado a discutir os desafios da Advocacia Popular diante de grandes empreendimentos de energia, mineração e na área agrícola que têm avançado sobre territórios tradicionais, em especial, no Fronteira Agrícola do Matopiba, que é composta pelas porções de Cerrado dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
A assembleia contou com a participação de estudantes de direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que puderam conhecer mais sobre a atuação política da AATR e suas ações dentro da assessoria jurídica popular.
A nova coordenação da entidade, salientou o compromisso e os desafios para esse novo ciclo, enfatizando a atenção com uma composição cada vez mais diversa e inclusiva que se refletirá na assessoria jurídica popular às organizações, comunidades tradicionais e movimentos populares rurais em conflitos fundiários.